Publicação atualizada em 26 de novembro de 2025 por Gil Mapas
O Restaurante Sujinho em São Paulo une tradição desde os anos 60 com porções generosas, ambiente espaçoso e atendimento profissional no Centro.
Direto ao Ponto
História e fundação do Sujinho
O Restaurante Sujinho nasceu nos anos 1960, em uma época em que a Rua da Consolação era marcada por boates e bares famosos. Foi ali, na esquina da Consolação com a Rua Maceió, que surgiu um pequeno botequim sem nome, comandado por dois sócios portugueses conhecidos como “o careca” e “o cabeludo”. O local rapidamente ganhou fama pela simplicidade e pelo sabor da comida, recebendo o apelido de “Sujinho” pelos clientes, que se referiam ao ambiente despretensioso, mas acolhedor. Com o tempo, o restaurante cresceu e se consolidou como uma das churrascarias mais tradicionais da cidade. A família Rocha assumiu a administração nos anos 1980, ampliando o negócio e transformando o Sujinho em referência gastronômica. A primeira unidade oficial continua localizada na Rua da Consolação, 2078, onde a famosa “bisteca d’ouro” se tornou símbolo da casa.
Expansão e novas unidades
A tradição do Sujinho se espalhou por São Paulo. Além da unidade original na Consolação, surgiram filiais em pontos estratégicos, incluindo a filial do Centro, na Avenida Ipiranga, 1068, que visitei recentemente. Essa expansão manteve o estilo clássico da casa, mas adaptou os espaços para receber um público cada vez maior.

Minha experiência na filial Centro
Ao chegar na unidade da Avenida Ipiranga, percebi de imediato que o espaço é amplo, bem iluminado e organizado. O ambiente transmite uma sensação de tradição, mas também de eficiência. O atendimento é profissional, com garçons sérios e prestativos. No entanto, não há aquele toque caloroso ou carinhoso que alguns restaurantes oferecem. Arrancar um sorriso dos atendentes é tarefa difícil, mas a eficiência deles compensa. Os banheiros estavam impecavelmente limpos, especialmente o masculino, o que reforça o cuidado com a higiene. As porções são generosas: pedi um prato indicado para duas pessoas, mas facilmente serviria quatro.

O jantar
Minha escolha foi o filé cubano empanado, acompanhado de arroz branco, vinagrete, palmito, abacaxi e banana empanada, além de uma montanha de batata frita crocante. A combinação surpreendeu pelo equilíbrio entre sabores tropicais e a carne bem preparada. Para acompanhar, pedi uma cerveja Spaten, já que a casa não trabalha com Heineken. O prato chegou rápido, bem apresentado e com fartura. A abundância é uma marca registrada do Sujinho: quem vai jantar ali dificilmente sai com fome.
Ambiente e cardápio
O restaurante oferece uma grande variedade de pratos, desde carnes tradicionais até opções mais elaboradas. A iluminação clara e o espaço amplo tornam a refeição confortável, mesmo em horários de maior movimento. A tradição da casa se mistura com a modernidade, criando um ambiente que agrada tanto aos clientes antigos quanto aos novos.

Visitar o Sujinho é mergulhar em uma parte da história gastronômica de São Paulo. A fundação nos anos 60, a expansão para diferentes unidades e a manutenção da qualidade fazem dele um ícone da cidade. Minha experiência na filial Centro mostrou que, embora o atendimento seja mais sério do que caloroso, a profissionalismo, fartura e limpeza garantem uma refeição memorável.

O Sujinho continua sendo um lugar onde tradição e eficiência se encontram, oferecendo pratos generosos e saborosos em um ambiente que reflete a essência paulistana.





















