Publicação atualizada em 3 de dezembro de 2025 por Gil Mapas
O Canadá avança com vistos digitais para agilizar e tornar mais seguro o processo de imigração, modernizando totalmente a experiência do viajante. Além disso, esta transição tecnológica estabelece um novo padrão global para procedimentos fronteiriços.
Direto ao Ponto
- Foco em Segurança e Experiência do Usuário
- Teste Inicial com Viajantes Marroquinos
- Elegibilidade para eTA e Requisitos Persistentes
- Impactos Diretos e Oportunidades para o Brasil
- Conclusão e Próximos Passos
Modernização e Agilidade no Processo de Imigração
O governo canadense, através do Ministério da Imigração, Refugiados e Cidadania (IRCC), lançou oficialmente um projeto-piloto de visto digital. Esta iniciativa estratégica marca o início de uma transformação tecnológica profunda, que visa especificamente simplificar e garantir os procedimentos de entrada no país. Consequentemente, as autoridades planejam substituir gradualmente os vistos físicos tradicionais, oferecendo uma alternativa digital mais eficiente.
Foco em Segurança e Experiência do Usuário
O projeto-piloto tem como objetivo principal coletar feedback valioso dos participantes. Dessa forma, o IRCC pode avaliar e refinar um sistema projetado para tornar as viagens ao Canadá significativamente mais rápidas, seguras e convenientes. O novo formato digital eliminará a necessidade de os viajantes enviarem seus passaportes pelo correio ou os apresentarem fisicamente para a emissão do visto. Portanto, esta medida não só acelera o processo, mas também aumenta o controle e a segurança nas fronteiras. As autoridades garantem que o projeto segue rigorosamente todas as regras de privacidade e segurança do governo, assegurando compatibilidade internacional no futuro.
Teste Inicial com Viajantes Marroquinos
Para implementar esta fase de testes, o Canadá selecionou o Marrocos como país pioneiro. Um grupo limitado de cidadãos marroquinos, que já possuem visto de visitante válido, receberá uma versão digital além do adesivo tradicional em seu passaporte. Ottawa observará atentamente como esses viajantes interagem com o novo formato, identificando desafios e benefícios. Os aprendizados desta etapa serão fundamentais para moldar a implementação mais ampla dos documentos de imigração digitais.

Elegibilidade para eTA e Requisitos Persistentes
O IRCC também relembra que cidadãos marroquinos e nacionais de outros 14 países podem ser elegíveis para uma Autorização Eletrônica de Viagem (eTA). No entanto, para isso, devem atender a três requisitos cumulativos: ter tido um visto canadense na última década ou um visto de não imigrante válido dos EUA; viajar para uma estadia temporária (até seis meses); e chegar por via aérea com passaporte válido de um país listado. Caso contrário, o visto de visitante tradicional permanece obrigatório.
Impactos Diretos e Oportunidades para o Brasil
Esta transição tecnológica promovida pelo Canadá gera impactos significativos e cria oportunidades relevantes para o Brasil. Em primeiro lugar, a digitalização promete agilizar consideravelmente o processamento de vistos para cidadãos brasileiros, reduzindo os prazos de espera atuais. No médio prazo, a expectativa é de que a medida facilite o turismo, os negócios e o estudo de brasileiros no Canadá, dinamizando os fluxos bilaterais.
Além disso, a maior segurança e eficiência no controle fronteiriço beneficia ambos os países, combatendo fraudes e imigração irregular. Para o Brasil, a iniciativa serve como um modelo inspirador para modernizar seus próprios sistemas de imigração e controle de fronteiras, especialmente em preparação para eventos de grande escala. Economicamente, o fluxo mais ágil e previsível de viajantes fortalece os laços comerciais e de investimento entre as nações.
Conclusão e Próximos Passos
Em resumo, o projeto-piloto canadense de vistos digitais representa um marco decisivo na modernização da imigração global. Ao priorizar a segurança, a eficiência e a experiência do usuário, o Canadá posiciona-se na vanguarda desta tendência irreversível. Os resultados do teste com cidadãos marroquinos guiarão a expansão do programa, que deve, progressivamente, incluir viajantes de todo o mundo, incluindo o Brasil. Dessa forma, o futuro dos processos de visto é digital, ágil e integrado, beneficiando governos, economias e viajantes internacionais.





















